quarta-feira, 18 de junho de 2008

Uma visão sobre o ato de votar

Cogita-se muito sobre a importância do ato de votar e de como ele repercute na vida de todos os cidadãos. Votar é um ato político da mesma forma que não votar também, mas o que quero salientar é o ato político do voto como ação responsável e consciente, com fundamental valor para a construção da sociedade em que vivemos.

Para muitos cidadãos, parece irrelevante e inconsequente, pois tais pessoas não possuem noção do grande poder que têem em mãos e o vêem como sendo obrigatório e sem importância, como algo banal que não faz a mínima diferença, elevando assim os inúmeros votos em branco que vemos todos os anos nas eleições.

De fato, acredita-se que tais pessoas pensem assim por conta da falta de educação, que deveriam ter recebido desde a infância, como também pela persuasão oferecida por parte dos meios de comunicação que se tornam manipulátorios e mostram ás pessoas aquilo que lhes é conveniente.

Além disso, vale ressaltar também que a descrença nas instituições e nos próprios governantes, influênciam e empobrecem o valor do voto, levando-os a não saber em quem e porque votar em tais candidatos, que sempre aparecem com algum "caso escondido" por detrás das campanhas eleitorais e períodos pós-candidaturas.

Acredita-se ainda, que a corrupção eleitoral unida a adoção da urna eletrônica, seja pontos relevantes na hora da decisão sobre o voto; isto quer dizer que o ato de votar é influenciado pelos escândalos que vemos todos os dias, pelo descomprometimento das autoridades com as necessidades sociais e também pela adoção de um sistema de votação, que só parece beneficiar os políticos, obrigando-nos a termos de comparecer aos locais de votação para deixar com eles as nossas decisões.

É imprescíndivel que tomemos consciência da importância que o nosso voto tem para o futuro da sociedade, para a construção de um país democrático, onde as pessoas sejam mais humanas e comprometidas com as questões públicas. é preciso eleger pessoas sérias, capazes de reger com responsabilidade o destino de nossa nação; torna-se fundamental ainda, promover a educação no intuito de formar cidadãos atentos a necessidade de valorização do ato de votar com responsabilidade; não podemos fazer desse ato algo inútil e desnecessário a vida pública. Fazer o ato de votar como direito e dever cívico é mais que necessário, é uma norma social.

Disciplina: Oficina de Leitura e escrita III

Professora: Eliana Brandão

domingo, 15 de junho de 2008

Produção Gráfica

Sugestão para a Divulgação do Produto: iPhone no Brasil.


Cartaz A3


Revista Folha dupla


Outdoor

Disciplina: Planejamento e Produção Gráfica
Professor: André Luis Silva
Produção: Eliana Araujo e Túlio Bomfim

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Confissões Publicitárias

Publicidade é mesmo a minha cara. Apesar de estar meio fatigada com a rotina de faculdade, trabalho e casa, gosto da área que escolhi, gosto da idéia de criar animações, de pensar em promover eventos e de estar inserida em todo cotidiano da vida humana. Publicidade é mesmo assim, está em tudo e em todos, na água que bebemos, na música que escutamos, nas roupas que vestimos, tudo faz parte de um universo grande e mágico, como a propaganda.

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Desde pequena sempre tive dúvidas sobre o que realmente queria fazer, alias todos nós temos, pensamos em ser um montão de coisas, médicos, repórteres, surfistas, veterinários, não podia deixar de citar, é claro, a profissão campeã na escolha das crianças: professores; artistas, banqueiros; enfim, temos vontade de ser tudo isso e ainda ao mesmo tempo e é ai que vamos crescendo, mudando nossos gostos, descobrindo coisas, refletindo sobre aquilo e aqueles pós e contras até chegar o momento de fazer o vestibular e decidir sobre qual área escolher; o ponto X da questão. Alguns especialistas dizem que todos os jovens ficam indecisos na hora de escolher a carreira a seguir, sendo muito influenciados pelos pais, amigos, pessoas da família, chegando ás vezes a optar por aquilo que realmente gostaria de fazer, porém não foi isso que senti quando fiz meu primeiro vestibular, meu amigos pareciam muitíssimos decididos e eu nada sabia sobre o que escolher, a tensão e angustia parecia sufocar-me a cada repentino momento anterior a prova.

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É um grande dilema ser jovem, você tem que escolher entre uma série de opções, talvez desconhecidas, interessantes, diferentes, assustadoras, longínquas, sem falar que de repente pode tudo mudar e você se encontrar, de novo, na estaca zero. Já ouvi muitas histórias sobre pessoas que optam por uma profissão e após um ou dois, ás vezes até quatro semestres decorridos do curso, abandonam ou trancam porque descobrem que não era o que realmente gostariam de fazer, prestando novo vestibular, curso em área bem diferente só para se manter distante daquela agonia em que viviam por ter feito a escolha do curso errado; muita gente faz isso, mas não entendo bem, se já fiz quatro semestres, dois anos de minha humilde vida, para que vou jogá-la de lado? Percebo que muitos dos grandes publicitários hoje fazem um pouquinho de tudo, afinal como já disse anteriormente, a publicidade abrange várias áreas. Certa vez assistindo uma de minhas aulas da disciplina de introdução a publicidade e propaganda, a professora teve a infeliz oportunidade de dizer que qualquer um poderia ser publicitário, bastava querer e ter um pouquinho de criatividade, imaginem o que significa isto para um aluno de primeiro semestre de seu curso, indecisidisssimo de seus desejos na carreira profissional. É uma sensação muito desestimuladora, extremamente castofóbica. Certo! O que quero dizer é que é muito ruim você pensar que está em um rumo onde qualquer pessoa pode se dar bem, bastando ter um pouquinho de sorte e saber de tudo um pouco, lidando com artimanhas e joguinhos de inventar .

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A publicidade hoje é uma área muito vasta, associada a propaganda formam uma grande esfera de construção da sociedade através dos meios de comunicação. Segundos professores da ECA (Escola de comunicação e artes da Universidade de São Paulo), há quem diga que publicidade e propaganda tem o mesmo significado e as usem sem distinção; só que historicamente tais palavras possuem origens e significados diferentes, publicidade seria divulgar um produto, enquanto a propaganda se encarrega de propagar e difundir o produto através da persuasão das pessoas pelo uso de um conjunto de idéias. O fato é que muita gente acha que a publicidade é muito simples e está relacionada apenas com a área de criação, responsável pelos grandes comerciais e pela criatividade dos espetaculares anúncios. Entretanto, a publicidade está também entrelaçada com outros campos de conhecimento e não se restringe somente a área de criação, para se ter idéia, dentro de uma agência, outros profissionais exercem funções extremamente importantes para o processo publicitário, como por exemplo o atendimento que é responsável por estar junto ao cliente obtendo as informações necessárias a construção da campanha ou ainda o pessoal da mídia que se encarrega de veicular nos meios ais adequados os trabalhos produzido pela criação, vale lembrar também o pessoal do planejamento que se responsabiliza pelos custos da produção, lançamento exibição das campanhas; sem falar ainda que fora da agência o campo é muito grande e há excelentes faculdades e universidades capacitadas em preparar os seus alunos para o mercado.

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A ABP (Associação Brasileira de Propaganda), diz que é fundamental para o aluno interessado em publicidade manter contato com o público, freqüentar cinemas, assistir TV, observar as pessoas, seus gestos, atitudes, expressões, escutar rádio, andar pelas ruas, conversar bastante, ter um intenso contato com a mídia, manter-se atento a tudo que acontece ao seu redor. De certo, concordo com tudo o que dizem e é isso que faço, desde que comecei a fazer publicidade comecei a enxergar o mundo com outros olhos, um olhar cada vez mais detalhista, tão ingênuo quanto observador, a gente aprende com o tempo que há um mundo totalmente diferente daquele que conhecemos, através da televisão que vemos em nossas casas, do rádio que escutamos todas as manhãs ou inda das pessoas que passam por nós todos os dias nas ruas e não ás conhecemos, Ainda sinto a calorosa diferença de cada experiência que tenho dentro da faculdade.

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Ser estudante é muito bom e de publicidade então é uma beleza, trata-se um curso legal, gostoso de se fazer onde temos teorias e práticas juntas no mesmo conteúdo, os trabalhos além de interessantes, são imprescindíveis para nossa formação na área de comunicação. No inicio sentia-me meio indecisa e ansiosa ao perceber que teria disciplinas como teoria da comunicação e semiótica, mas depois até que deu para entender direitinho sobre o que tratava, e olha que ainda não conheço , com precisão, todas as disciplinas.

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Minha calorosa e intensa batalha começa todos os dias quando acordo e tenho que ir para a faculdade, não é tão fácil de chegar lá, ainda não tenho um meio de locomoção próprio que me conceda momentos de conforto no percurso faculdade-casa, preciso pegar um metódico, alucinante ônibus lotado, onde as pessoas estão cada vez mais unidas quanto separadas formando um ambiente de interação físico momentâneo, é claro, menos mental, vejo de tudo ali dentro e fico impressionada com as expressões que percebo no rosto das pessoas, tem gente que faz Careta, abre um bocão, tem gente que sorri sozinho parecendo maluco, muitos escutam musica sentadinhos em suas cadeiras, estes são os beneficiados que conseguem encontram lugar pra sentar antes que o grande transporte torne-se lotado, porém outros como eu, tendem a ficar de pé mesmo, mais que sufocados, espremidos, chegando até a possibilidade de fazer o trajeto pendurado na porta. Até ai tudo bem, querendo ou não tem que entrar mesmo e já que é assim lá vou rumo a minha orgulhosíssima jornada.

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Chegando na faculdade é outra estória, pois depois de toda essa injeção de ânimo todas as manhãs, debato-me com a professora de teorias, isso na segunda-feira já para começar a semana com o pé direito, falando sobre um não sei quem, até então, que disse aquilo, que eu nunca adivinharia, é uma excelente forma de começar a semana. Gosto das matérias que peguei neste semestre, acho até que mais do que as do semestre passado, tenho poucas teorias e muitas práticas, o que é bom pois só teorias não preste e só prática fica parecendo que você aprendeu “natoralmente” como diz um amigo meu, precisa ser balanceado. Enfim, tenho matéria que gosto demais como atelier de fotografia, atelier de criação, planejamento e produção gráfica e matérias que gosto menos, prefiro não lembrar muito disso. Ao longo desses dois semestres que se passaram, tenho convicção de que aprendi muito com o curso até porque publicidade está inserida dentro que conhecemos como comunicação social, um vasto campo com inúmeras ramificações, tudo ao nosso redor está envolvido por comunicação, afinal de contas somos seres socialmente visíveis.
Este é só o aperitivo da segunda, como já tinha dito antes, na terça é a mesma batalha, diferente mesmo é o professor e os colegas de sala, pois algumas de minhas matérias divido com a galera do quarto semestre, e assim lá vou eu pela terça, quarta e quinta, ficando livre somente na sexta que é o único dia em que não tenho aulas na faculdade, isso se nenhum professor achar de marcar aulas para o dia sagrado. Mas tudo bem, diz o ditado que para conseguirmos aquilo que objetivamos é preciso força de vontade e determinação e acredito que tenho de sobra, para dar e vender. As aulas do curso tornam-se interessantes e irreverentes a cada dia, aprendi a gostar do que faço, aprecio principalmente as aulas em laboratório e extra-sala, estas sim, aguçam meus sentidos, como uma em que tive de subir a biblioteca para observar incessantemente três pessoas nunca vistas por mim anteriormente objetivando escrever uma descrição de ambiente. Para não falar que tudo são flores, tristemente tenho que admitir que as aulas de fotografia são muito poucas, tem uma carga horária reduzida e quase não aprendo do jeito que gostaria, infelizmente, acontecimentos como estes acabam nos aborrecendo um pouco mas acredito que tudo poderá mudar.

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Apesar de ainda está no segundo semestre reconheço que este foi e é mais puxado que o outro, exige de nós estudantes mais dedicação e compromisso com aquilo que fazemos no decorrer das aulas, já não vamos fazer aquelas apresentações que fazíamos no semestre passado, agora buscamos algo mais acadêmico, nos sentimos donos do poder de falar e de conduzir os nossos locutores da maneira que mais achamos convenientes, eu acho que é assim que todo estudante de comunicação se sente quando faz uma palestra, e se sai super bem; com vontade de quero mais e cada vez melhor. Para os estudiosos da arte da Publicidade vale muito a intenção a que se destina a mensagem, isso aprendi direitinho com meus números textos de Adorno ou Mc Luham, ainda também com minhas dedicadíssimas apostilas de Estudos Culturais que me cercam a todo instante, lembro-me que ás vezes sentada no banco do ônibus voltando para casa fico lembrando de Otávio Frias Filho e seus ensaios, comentários na disciplina de oficina de leitura e escrita.

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Outra consideração importante de se ser estudante de comunicação é saber que sempre estarei atenta ás novas tendências tecnológicas que rodam o mercado global, a experiência de criar um blog além de fundamental, abriu uma série de novos caminhos em direção ao meu crescimento como profissional, eu que sempre gostei de informática, de televisão, de música e muitos outros desses mecanismos de integração entre as pessoas, encontrei no blog e na internet em si, uma maneira de me aproximar do que conheci apenas por palavras e páginas de livros na época da sétima série do colegial; o mundo globalizado, que interagi com tudo e todos de várias formas possíveis.

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De uma coisa estou certa, neste semestre tive que ler bastante e cada vez mais e melhor, tendo ainda que aprender a absorver e interagir com aquilo que leio em meus textos.

Disciplina: Oficina de Leitura e Escrita

Professora: Alena Cairo

Categoria: Ensaio